Bruna Surfistinha

Ontem fui assistir ao filme da Bruna surfistinha, e nele eu percebi o quanto uma baixa auto estima nos faz escolher caminhos, talvez, mais dolorosos.
A Raquel, nome verdadeiro da Bruna, se descobriu depois de se prostituir e se encher de drogas, e o que me chamou a atenção foi o fato de como ela foi parar neste mundo da prostituição!
Uma pessoa comum, insatisfeita com a vida, queria ser independente, e fugir dos seus sentimentos... Isso é muito comum! Não necessariamente vender o seu sexo, mas vender o seu corpo.

Quem não conhece alguém (ou já ouviu falar), que se desvaloriza perante um trabalho, um projeto, ou ate mesmo para ser aceito numa sociedade? Muitas pessoas já aceitaram empregos medíocres, vida miserável, amigos/colegas/namorados mais ou menos por não acreditarem que são capazes ou merecedores de algo melhor. Que também é uma forma de prostituir-se!
Hoje tenho a segurança de dizer que não, mas na minha fase de adolescência já fiz coisas para ser aceita em grupos, fiz coisas por baixa auto estima...
Existe algo que trabalhe isso, alguma forma de vc se conhecer e se apaixonar, há alguma forma (TENHO CERTEZA!)...A surfistinha se descobriu através do sexo, dos seus clientes, das suas vivências...
As vivências que nos diferem!
Adquiri uma auto estima melhor depois de começar a fazer o que estou afim de fazer, sem pressão da sociedade, e realizando o que, realmente, acredito.
O equilíbrio também é dificil. A linha que separa sanidade da loucura, a humildade da arrogância, é tênue.
Melhor que se prostituir é se descobrir. (Acredito!)

É, Surfistinha...

...quem disse que a vida é fácil?